13 de dezembro de 1797<br>– Nasce o poeta Heinrich Heine
«Os que queimam livros, acabam cedo ou tarde por queimar homens» é uma das frases emblemáticas (Almansor, 1821) do poeta alemão Heinrich Heine, dito o «último dos românticos». Tinha razão: em 1933, entre os livros queimados pelos nazis em Berlim, estavam as obras de Heine. Emigrado em Paris, onde morreu em 1856, o escritor torna-se amigo de Marx e Hengels e a sua obra ganha um forte cunho político e social. O seu poema «Os tecelões de Silésia», de 1844, cujo ritmo remete par o som do trabalho mecânico do tear dos operários, é exemplo disso; traduzido por Engels, que o publicou no jornal inglês The New Moral World, tornou-se no hino da Liga dos Comunistas em Londres.